Juiz de Fora
Fonte: Acervo da Prefeitura de Juiz de Fora
A cidade
Juiz de Fora é a principal cidade da Zona da Mata Mineira, região sudeste do estado de Minas Gerais, localizada a cerca de 283 km da capital, Belo Horizonte. O clima da região é o tropical de altitude, o que faz com que as temperaturas sejam amenas na maior parte do ano. A vegetação nativa do município pertence à Mata Atlântica, onde destacam-se diversas espécies da fauna e flora, inclusive a onça-pintada, que em 2019 levou a cidade ao noticiário nacional.
Apelidada de “Princesa de Minas”, a cidade nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
A proximidade geográfica com o Rio de Janeiro fez com que a cidade estabelecesse vínculos com a antiga capital e, por isso, não participou da cultura colonial mineira. Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, que tornou possível a instalação da tecelagem da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, iniciando um processo de industrialização pioneiro na região.
A cultura de Juiz de Fora
Juiz de Fora possui um cenário cultural relevante para o estado de Minas Gerais. A cidade é considerada polo regional de eventos. Entre os mais produtivos para o turismo da cidade, primeiro destaca-se o concurso “Miss Brasil Gay”, movimentando R$220 milhões, logo depois “O Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga”; também o concurso “Comida Di Buteco”, gerando seis mil empregos e a movimentação de R$140 milhões. A maior cidade da Zona da Mata Mineira possui localização privilegiada entre três capitais do Sudeste (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo) o que torna o município alvo estratégico do turismo.
Entre os pontos turísticos do município destaca-se o Museu e Parque Mariano Procópio, inicialmente um museu particular, foi oficialmente inaugurado em 1921. Trata-se de um acervo artístico, histórico e de ciências naturais, resultado da dedicação e perseverança do colecionador Alfredo Ferreira Lage (1865-1944).
Outro lugar de relevância para cultura juiz-forana é o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), onde estão a Biblioteca Municipal Murilo Mendes, o Mercado Municipal e também seis galerias de arte para todos os tipos de exposições artísticas, ateliês e uma sala de teatro. Igualmente conhecido, o Morro do Imperador (Mirante do Cristo) é um dos pontos mais elevados da cidade: são mais de 900 metros de altitude, proporcionando vista panorâmica da região central de Juiz de Fora. Não só o local, mas também o monumento ao Cristo Redentor, pode ser observado de diferentes pontos do Município. O monumento possui 25 metros de altura. A imagem, com 3,75 metros, foi importada da Maison Raffe, de Paris.
Juiz de Fora ainda conta com 51 praças, 10 museus, 9 espaços para teatro, 9 salas de cinema, 6 grupos de teatro, 6 grupos de capoeira, 11 grupos folclóricos/étnicos, 18 orquestas e o Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), um dos maiores remanescentes de Floresta Atlântica em área urbana do Brasil, a Mata do Krambeck. Mais de 500 espécies vegetais já foram identificadas na área do Jardim, entre plantas nativas, ornamentais, populações raras ou em extinção, como pau-brasil.