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A UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora

Em 2020, a Universidade Federal de Juiz de Fora completou 60 anos. A UFJF foi instituída pela lei nº 3.858 sancionada pelo presidente Juscelino Kubitschek, em 23 de dezembro de 1960.

A cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, chamada de “Atenas mineira”, possuía um ambiente notadamente propício para receber um centro de cultura, educação e pesquisa. Em 1954, Juscelino Kubitschek, então Governador de Minas Gerais, já havia anunciado a intenção de estabelecer uma Universidade pública na cidade.

A constituição da UFJF se deu a partir da federalização de cinco faculdades que já funcionavam na cidade: Faculdade de Direito, Faculdade de Medicina, Faculdade de Farmácia e Odontologia, Escola de Engenharia e Faculdade de Ciências Econômicas de Juiz de Fora. As escolas superiores foram reunidas a passaram a ser denominadas como Universidade de Juiz de Fora.

A Cidade Universitária foi inaugurada em 1969. O campus sede foi planejado e desenvolvido a partir de um projeto modernista realizado pelo engenheiro Arthur Arcuri em um terreno cedido pela Prefeitura de Juiz de Fora. O início da operação do campus universitário foi fundamental para a centralização, padronização e consolidação do sistema de ensino.

A partir da Reforma Universitária, na década de 1970, a UFJF passou a contar com três institutos: Instituto de Ciências Exatas (ICE), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). Em 1999, foi criado o Centro de Ciências da Saúde (CCS), que passou a reunir os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. Sete anos depois, em 2006, foi criado o Instituto de Artes e Design (IAD). Neste mesmo ano, o Departamento de Letras se desvinculou do ICHL, dando origem à Faculdade de Letras e ao ICH.

O final de 2012 foi marcado pelo início da operação do campus avançado da UFJF em Governador Valadares. Atualmente, a UFJF-GV possui mais de 3 mil alunos distribuídos entre os dez cursos de graduação presenciais, quatro de mestrado e um de doutorado.

Além dos dois campi, a UFJF também é responsável por outras instalações culturais e artísticas e centros de ensino, de pesquisa e de difusão do conhecimento de grande relevância regional, como: bibliotecas, museus, teatros, editora, centros de pesquisa, e de inovação e transferência de tecnologia, hospital universitário e colégio de aplicação.

Fonte:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, 2020

A UFJF em números

Campi Juiz de Fora e Governador Valadares

72 cursos de graduação

7 cursos de graduação à distância

20.662 estudantes em dois campi

68.887 alunos formados

12 cursos de especialização

35 residências médicas e em saúde

36 mestrados acadêmicos

10 mestrados profissionais

24 doutorados

2.395 alunos em programas de pós-graduação

7.848 mestres e doutores certificados

51.176 pessoas qualificadas por cursos lato sensu

1.525 técino-administrativos em educação

1.751 professores

800 terceirizados

588 projetos de extensão

Fonte:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, 2020.

A FACOM - Faculdade de Comunicação Social da UFJF

Em 2018, o curso de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora completou 60 anos. Mesmo período em que foi classificado como o terceiro melhor curso de Jornalismo em Minas Gerais e se posicionou entre as trinta melhores graduações em Jornalismo no Brasil, segundo os Indicadores de Qualidade da Educação Superior (Conceito Enade Contínuo) calculados pelo Inep através dos dados do Enade 2018.

O curso de Jornalismo da UFJF foi criado em 2 de fevereiro de 1958, vinculado à antiga Faculdade de Filosofia e Letras. Com a criação da UFJF em 1960, o curso passou a integrar o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). A partir da década de 1970, com a Reforma Universitária, o Jornalismo foi transformado em curso de Comunicação Social oferecendo habilitação em Jornalismo, Radialismo e Relações Públicas. O curso também foi transferido para a Faculdade de Direito, onde se constituiu como um departamento daquela unidade acadêmica.

O ano de 1990 marcou uma grande mudança na estrutura do curso. O departamento de Comunicação deu origem à Faculdade de Comunicação Social da UFJF, uma unidade acadêmica independente, que passou a ocupar instalações próprias entre as faculdades de Administração e a de Educação no campus universitário.

A partir de 2000, uma reforma curricular da Unidade descontinuou a oferta das habilitações em Radialismo e Relações Públicas, focando apenas no Jornalismo.

Em março de 2007, uma nova possibilidade para a continuidade na formação em Comunicação teve início com a instalação do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFJF, vinculado à Facom UFJF, a partir da oferta do curso de mestrado.

Três anos depois, o Ministério da Educação redefiniu a nomenclatura dos cursos de graduação em Comunicação Social no país. A Comunicação passou a ser compreendida apenas como área de conhecimento, levando a extinção do curso de “Comunicação Social” e devolvendo à Facom UFJF o nome original do curso de Jornalismo adotado em 1958.

Em 2013, com a publicação das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Jornalismo, a Facom UFJF alterou a matriz curricular de Jornalismo, buscando se adaptar às novas demandas do mercado e da sociedade. A partir dessa necessidade, em março de 2017, a Facom UFJF passou a oferecer também o curso de Rádio, TV e Internet, cujo objetivo é preparar os egressos para novas possibilidades comunicacionais, de expressão artística e cultural, tanto nos meios convencionais quanto nos alternativos.

Em março de 2018, um novo capítulo na história da Facom UFJF tem início com a inauguração de novas instalações no campus universitário. O prédio com 4.900 m² de área edificada, que leva o nome de Adilson Zappa (1940-2018), primeiro diretor da faculdade, teve seu processo de construção iniciado em 2014 e consolida o projeto de reformulação curricular do curso de Jornalismo e a oferta da graduação em Rádio, TV e Internet.

Fonte:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, 2018. Disponível em: <https://www2.ufjf.br/noticias/2018/03/15/em-momento-historico-novo-predio-da-facom-e-inaugurado/>. Acesso em: 5 abr. 2021.
Disponível em: <https://www2.ufjf.br/noticias/2018/03/14/ufjf-inaugura-novo-predio-da-faculdade-de-comunicacao-nesta-quinta-feira-15/>. Acesso em: 5 abr. 2021.

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UFJF, 2021. Disponível em: <https://www.ufjf.br/facom/facom-fac-de-comunicacao/>. Acesso em: 5 abr. 2021.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA, INEP, 2018. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/indicadores/legislacao/2019/resultados_conceito_enade_2018.xlsx>. Acesso em: 5 abr. 2021.

 

O PPGCOM - Programa de Pós-Graduação em Comunicação

Em julho de 2006, o curso de mestrado em Comunicação Social do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFJF foi aprovado pela Capes. As atividades do curso começaram em março do ano seguinte e desde o início o PPGCOM UFJF foi estruturado a partir da área de concentração Comunicação e Sociedade. 

O Programa tem a perspectiva de atender com formação de qualidade uma região geográfica polarizada por Juiz de Fora, em Minas Gerais, e com escassa oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu na área. O curso de mestrado em Comunicação Social do PPGCOM UFJF foi o primeiro oferecido no interior do estado.

A partir de 2013, o PPGCOM UFJF passou a receber pesquisadores em pós-doutorado. Na Avaliação Quadrienal dos Programas acadêmicos e profissionais realizada pela Capes e divulgada em 2017 o PPGCOM UFJF obteve como resultado a nota 4 (levando em consideração que no período avaliado apenas o curso de mestrado era oferecido). Em 2018, após mudanças internas na estrutura acadêmica, o PPGCOM UFJF passou a concentrar as pesquisas em duas linhas: Competência, Estética e Temporalidade; e Mídias e Processos Sociais.

Outubro de 2018 marcou uma nova etapa para o PPGCOM UFJF com a aprovação pela Capes do curso de doutorado em Comunicação, pleito antigo do Programa e que possibilitou a oferta de formação em todos os níveis. As atividades da primeira turma do novo curso tiveram início em março de 2019.

Em mais de 10 anos de funcionamento, tomando como base os anos de 2007 a 2018, foram apresentadas e aprovadas mais de 200 dissertações de mestrado. Além das pesquisas, o PPGCOM UFJF é responsável pela revista científica “Lumina” (Qualis B1), referência na difusão científica,  e, desde 2019, opera junto a Editora UFJF o selo editorial “Pesquisa em Comunicação e Sociedade”, que já conta com cinco publicações disponíveis gratuitamente ao público interessado.

O ano de 2021 trouxe novas perspectivas para o PPGCOM UFJF com o credenciamento de novos professores permanentes e colaboradores e a chegada de pesquisadores associados.

Fonte:
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO DA UFJF, 2020. Disponível em:
<https://www.ufjf.br/ppgcom/programa2/apresentacao-e-historico/>. Acesso em: 5 abr. 2021.

Disponível em:
<https://www.ufjf.br/ppgcom/2020/08/26/ppgcom-divulga-resultado-de-selecao-de-pesquisador-associado-2020/>. Acesso em: 5 abr. 2021.

Disponível em:
<https://www.ufjf.br/ppgcom/2020/09/29/confira-o-resultado-do-credenciamento-docente-no-ppgcom/>. Acesso em: 5 abr. 2021.

Disponível em:
<http://uab.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/relatorios-finais-quadrienal-2017/20122017-Comunicacao-quadrienal.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2021.

Grupos de Pesquisa

. Comunicação, Artes e Literacia Midiática
. Comunicação, Cidade, Memória e Cultura
. Comunicação, Identidade e Cidadania
. Grupo Sensus – Comunicação e Discursos (Saúde, Sensibilidades e Violências)
. Laboratório de Jornalismo e Narrativas Audiovisuais
. Laboratório de Mídia Digital
. Narrativas Midiáticas e Dialogias
. Redes sociais, ambientes imersivos e linguagem

Projetos de Pesquisa e Extensão do PPGCOM / UFJF

O PPGCOM UFJF, a partir de projetos de extensão, busca estreitar a relação com a comunidade juiz-forana. Além dos docentes que coordenam e colaboram com os projetos, a maioria deles conta com bolsistas de extensão. Os projetos mantêm uma ligação com a comunidade local, buscando sua inserção social e o envolvimento de professores de outras unidades da UFJF, além de alunos da graduação.

Cinemas de Rua de Juiz de Fora

O grupo de pesquisa Comunicação, Cidade e Memória (Comcime) une memória, história e cultura local usando como metodologia a História Oral, ao gravar depoimentos e buscar documentos históricos para resgatar a memória da cidade. A divulgação do material é feita através de produção audiovisual.

Uma das pesquisas do Comcime mantém um canal no YouTube: Cinemas de Rua de Juiz de Fora, que apresenta uma websérie sobre os antigos cinemas de rua da nossa cidade e faz parte do projeto “Cidade e Memória: a construção da identidade urbana pela narrativa audiovisual”.

Em cada episódio são retratados os antigos cinemas de rua através das histórias contadas. Primeiro é feita a produção das entrevistas e uma pesquisa documental, depois são gravados e editados os episódios. Posteriormente, eles são postados no canal do YouTube e, a partir daí são desenvolvidos artigos científicos.

A escolha pela websérie na internet foi feita para que as novas gerações conheçam os cinemas que não existem mais. O formato atende o consumo por demanda (ON Demand) já que pode ser visto a qualquer tempo. Com isso, o material fica disponibilizado de modo que outros pesquisadores tenham acesso.

O projeto foi premiado em 2016 na área de ciências sociais aplicadas na Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade da UFJF e, em 2019, pela prefeitura de Juiz de Fora, recebeu o prêmio Amigo do Patrimônio.

Contemplado em 2019 pela lei municipal de incentivo à cultura (Lei Murilo Mendes), atualmente o Comcime desenvolve um site sobre o projeto Cinemas de Rua de Juiz de Fora, com previsão de lançamento para junho de 2021. Como contrapartida do projeto, foi prevista a organização de duas oficinas em escolas da rede pública de ensino, focando no público infanto-juvenil (especialmente entre 9 e 11 anos). A proposta visa apresentar o conteúdo do site e a história dos cinemas de rua de Juiz de Fora através de metodologias ativas. Com o auxílio de mapas, pretende-se a co-criação de roteiros a serem percorridos e que configuram uma forma singular de ocupação do espaço público. Dessa forma a proposta visa fomentar o debate sobre a importância do patrimônio e da memória, numa relação direta com a cidade.

Assista:
Cinemas de Rua de Juiz de Fora https://youtu.be/dfa9Xa6UdEc
Instagram:
https://www.instagram.com/cinemasderuajf/
Facebook:
https://web.facebook.com/cinemaderuajf/?_rdc=1&_rdr

JFEM5minutos - A crônica nos meios de comunicação

O projeto analisa a crônica como um gênero textual híbrido que vive na fronteira entre o jornalismo e a literatura e que desliza entre os meios, dialogando com o cotidiano das cidades, com a memória, com o noticiário, e apresentando forte potencial formador de opinião ao longo da história.

O estudo da crônica considera os deslizamentos dessa narrativa pelos meios de comunicação, uma vez que carrega uma promessa de narrativa mais leve, mais humanizada, mas também tem potencial de, ainda que de forma aparentemente descompromissada, (re)produzir sentidos e representações.

Gênero textual entre a Literatura e Jornalismo, a crônica deslizou dos jornais impressos para o rádio, como literatura de ouvido (THOMÉ, 2015), e, deste, para TV, como videoteratura (REIS, THOMÉ, 2017), configurando um formato dentro dos telejornais e dos demais programas televisivos, em quadros informativos ou de entretenimento. Natural é que, com a popularização da Internet, migrasse, com seus diferentes formatos midiáticos, para web, como cronismo nas nuvens (REIS, 2013).

Assista:
Crônica do projeto #JFem5minutos – “Ser juiz-forano” por Lara Morais e Juliana Dias
https://www.youtube.com/watch?v=T5npkN6rxsk

Facebook:
https://www.facebook.com/jfem5min/facebook.com/jfem5min/

Instagram:
https://www.instagram.com/jfem5minutos/?hl=pt-br

Competência Midiática Audiovisual nas Escolas: o caso de Juiz de Fora

O projeto tem como foco estudar os níveis de competência midiática dos alunos do ensino fundamental e médio a fim de propor ações de promoção da literacia midiática. Serão detectadas as necessidades e as demandas dos grupos pesquisados em relação à sensibilização sobre a questão da competência midiática, assim como as implicações de ordem social e pessoal. A partir dos resultados levantados é possível mapear algumas demandas que este projeto pretende enfrentar definindo estr

Assista:
Oficina de Audiovisual: Escola Municipal Padre Wilson
https://youtu.be/QC5bbEYZ9Y8
Site:
https://observatoriodoaudiovisual.com.br/projetos/competencias-midiaticas/criancas-e-adolescentes/acoes-formativas/
Instagram:
https://www.instagram.com/oqaudiovisual/
Facebook:
https://web.facebook.com/observatoriodaqualidadeufjf/?_rdc=1&_rdr